domingo, 1 de novembro de 2009

A revolução de 68!



Nesta última semana sofremos coletivamente eu e duas grandes amigas o resultado da prova de mestrado de uma universidade estadual! Então refleti muito sobre a revolução de 68. Revolução jovem em prol de educação para todos, qualidade de vida e emprego digno de graduados e pós graduados. Portanto, a necessidade de uma cultura de educação para todos completa 41 anos e ainda não disponibiliza uma vaga de mestrado para todos. A seleção oculta as diferentes tramas que um aluno que quer fazer mestrado tem de tecer.

A seleção não diz:
* para cursar mestrado você deve quase que obrigatoriamente ter cursado a graduação nesta universidade.
* Pesquisar e desenvolver um projeto que algum professor do mestrado se interesse!
* Não ser trabalhador, porque as aulas são em horários comerciais.
* Conhecer os professores e ter um contato direto para que ele conheça o seu trabalho e se interesse em ser seu orientador.

Na Paris de Maio de 68, havia uma fórmula francesa para preparar a revolução: rêve (sonho) + évolution. Assim estava escrito nos muros, nas paredes, nos portões, com a precisão possível em momento de alta volatilidade e desejos a mil.


Toda e qualquer idéia liberadora deveria ser escrita logo e dada ao conhecimento geral na rua. As frases e slogans nunca se assentavam no papel: iam diretamente para o lado de fora, assim escapando dos leitores sedentários para serem incorporadas pelos transeuntes. Idéias permanentes gravadas nos passageiros daqueles dias de chienlit. Tudo se transformava: como poucos movimentos políticos e sociais, maio de 68 fez surgirem “palavras de ordem” inéditas, que procuravam modificar o mundo através da imaginação. “Exagerar, eis a arma”. “A barricada fecha a rua, mas abre o caminho”.
Sim, a rua estava completamente alterada: a pele nova das palavras se colava ao lado dos cartazes baratos e rudimentares, produzidos pelo Atelier Popular da Escola de Belas-Artes de Paris, que anunciavam outra sociedade. Seguro de que “A ação não deve ser uma reação, mas uma criação”, um grupo minúsculo de estudantes concebeu mais de 350 cartazes, após intensas discussões, distribuídos em maio e junho de 1968 pelas ruas parisienses, até o momento em que a polícia invadiu o local de trabalho. Esses cartazes demonstravam solidariedade aos operários e aos imigrantes; sobretudo, lançavam fortes acusações ao governo De Gaulle e à repressão. Pregavam a ação comum dos trabalhadores e dos estudantes sob o lema “Usine Université Union”.


Mas observe a educação é para todos! È irritante tranformar é preciso!

Um comentário: