sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Por uma formação DECENTE...


Parece obvio que qualquer mudança na Educação tem que prestar especial atenção aos professores e a sua formação. Temos assinalado que o aprendiz tem que construir seus próprios conhecimentos, mas o faz dentro de um ambiente e de determinadas relações sociais, e, na escola, quem administra estas situações é o professor. Ele tem que criar condições favoráveis para que o aluno aprenda e se desenvolva, e é uma tarefa muito difícil.
Mas não parece que muita gente esteja consciente disto e se preocupe. Por isso, a tarefa fundamental que se espera dos professores é a de guardar as crianças, torná-las respeitosas das normas e da ordem social estabelecida, e ensiná-las algumas coisas que não importa que não sirvam para nada porque, tal e como se ensina são pouco utilizáveis, sendo respeitosas já poderão aprender o que necessitam para fazer seu trabalho quando o iniciarem.
Ser professor é uma profissão mal paga que poucas pessoas escolhem diante de outras possibilidades de escolher uma profissão melhor remunerada e com mais prestigio social. A maioria que a abraça o fazem por limitações de tipo social, maior duração de outros estudos etc. Por isso não são poucos os professores que encontrando uma possibilidade mudam de emprego. Por essas mesmas razões não se seleciona os melhores indivíduos para serem professores. Sendo, como dizemos uma profissão muito difícil em todos os aspectos econômicos, sociais e culturais. Profissão que costuma ter uma formação curta e freqüentemente antiquada. O fato de que isso se faça assim. Torna evidente a pouca importância que se dá a função de professor, e, sobretudo a qualquer mudança nesta função.
A preparação dos professores deveria mudar muito para levar em conta as necessidades de uma educação mais voltada ao desenvolvimento dos alunos que a sua submissão, e também adequar-se as necessidades culturais atuais.
A Escola não pode estar centrada nela mesma. A escola apesar dos alunos obter informações nos diversos meios de comunicação existentes na sociedade hoje é insubstituível para provocar e desenvolver a capacidade de criação, para ensinar a analisar a realidade criticamente e a pensar por si mesmo, coisa que não se adquire, desde cedo, vendo televisão. Pode-se suspeitar que os poderes públicos se contentem com esta situação, e que a influencia da televisão não se conteste em centros que deveriam ensinar o individuo a pensar e a analisar as imagens. Mecanismo que segrega, marginaliza e corrompe o homem social. Torna ele um “bicho” que não se preocupa com a vida, com o planeta, com os outros. Que passa por uma criança com fome e não vê, que barganha, que rouba de quem não tem nada, que alienado pelo consumismo passa a sua vida trabalhando, que não é capaz de PENSAR por isso, PENSE!
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