sábado, 28 de novembro de 2009

A educação familiar



È impressionante como em momentos difíceis onde temos que aprender a lidar com situações inesperadas buscamos conhecimentos, falas e posturas ensinadas por nossos pais. Assim como nossos alunos estes conhecimentos ficam lá guardados esperando o momento para ser usado, como uma semente. Estamos eu e meus irmãos passando por um momento onde nossos conhecimentos estão fazendo toda a diferença. Nossos pais plantaram em nós a semente da esperança, da persistência, do amor e acima de tudo da superação. Buscar superar-se é rever, reavaliar e acreditar sempre no sonho possível, na força do ser humano sobre seu corpo, sua mente e sua capacidade de sistematizar conhecimentos para que assim possa viver a vida. Renascer após um transplante complicado, renascer e retomar hábitos em prol da vida. Continuar brincando após a despedida de uma professora querida, continuar fazendo amigos após a perda de um. A competência de superação só acontece quando paramos para refletir sobre a ação e as forças sociais nós levam a acionar conhecimentos que nortearam nossas escolhas e decisões "Nossa vida" influenciada por nossa bagagem cultural.

"A pessoa que possuí imaginação mas não tem cultura possuí asas mas não tem pés."

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Por uma formação DECENTE...


Parece obvio que qualquer mudança na Educação tem que prestar especial atenção aos professores e a sua formação. Temos assinalado que o aprendiz tem que construir seus próprios conhecimentos, mas o faz dentro de um ambiente e de determinadas relações sociais, e, na escola, quem administra estas situações é o professor. Ele tem que criar condições favoráveis para que o aluno aprenda e se desenvolva, e é uma tarefa muito difícil.
Mas não parece que muita gente esteja consciente disto e se preocupe. Por isso, a tarefa fundamental que se espera dos professores é a de guardar as crianças, torná-las respeitosas das normas e da ordem social estabelecida, e ensiná-las algumas coisas que não importa que não sirvam para nada porque, tal e como se ensina são pouco utilizáveis, sendo respeitosas já poderão aprender o que necessitam para fazer seu trabalho quando o iniciarem.
Ser professor é uma profissão mal paga que poucas pessoas escolhem diante de outras possibilidades de escolher uma profissão melhor remunerada e com mais prestigio social. A maioria que a abraça o fazem por limitações de tipo social, maior duração de outros estudos etc. Por isso não são poucos os professores que encontrando uma possibilidade mudam de emprego. Por essas mesmas razões não se seleciona os melhores indivíduos para serem professores. Sendo, como dizemos uma profissão muito difícil em todos os aspectos econômicos, sociais e culturais. Profissão que costuma ter uma formação curta e freqüentemente antiquada. O fato de que isso se faça assim. Torna evidente a pouca importância que se dá a função de professor, e, sobretudo a qualquer mudança nesta função.
A preparação dos professores deveria mudar muito para levar em conta as necessidades de uma educação mais voltada ao desenvolvimento dos alunos que a sua submissão, e também adequar-se as necessidades culturais atuais.
A Escola não pode estar centrada nela mesma. A escola apesar dos alunos obter informações nos diversos meios de comunicação existentes na sociedade hoje é insubstituível para provocar e desenvolver a capacidade de criação, para ensinar a analisar a realidade criticamente e a pensar por si mesmo, coisa que não se adquire, desde cedo, vendo televisão. Pode-se suspeitar que os poderes públicos se contentem com esta situação, e que a influencia da televisão não se conteste em centros que deveriam ensinar o individuo a pensar e a analisar as imagens. Mecanismo que segrega, marginaliza e corrompe o homem social. Torna ele um “bicho” que não se preocupa com a vida, com o planeta, com os outros. Que passa por uma criança com fome e não vê, que barganha, que rouba de quem não tem nada, que alienado pelo consumismo passa a sua vida trabalhando, que não é capaz de PENSAR por isso, PENSE!
PROCURE O VIDEO CRIANÇA A ALMA DO NEGÓCIO!
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domingo, 1 de novembro de 2009

A revolução de 68!



Nesta última semana sofremos coletivamente eu e duas grandes amigas o resultado da prova de mestrado de uma universidade estadual! Então refleti muito sobre a revolução de 68. Revolução jovem em prol de educação para todos, qualidade de vida e emprego digno de graduados e pós graduados. Portanto, a necessidade de uma cultura de educação para todos completa 41 anos e ainda não disponibiliza uma vaga de mestrado para todos. A seleção oculta as diferentes tramas que um aluno que quer fazer mestrado tem de tecer.

A seleção não diz:
* para cursar mestrado você deve quase que obrigatoriamente ter cursado a graduação nesta universidade.
* Pesquisar e desenvolver um projeto que algum professor do mestrado se interesse!
* Não ser trabalhador, porque as aulas são em horários comerciais.
* Conhecer os professores e ter um contato direto para que ele conheça o seu trabalho e se interesse em ser seu orientador.

Na Paris de Maio de 68, havia uma fórmula francesa para preparar a revolução: rêve (sonho) + évolution. Assim estava escrito nos muros, nas paredes, nos portões, com a precisão possível em momento de alta volatilidade e desejos a mil.


Toda e qualquer idéia liberadora deveria ser escrita logo e dada ao conhecimento geral na rua. As frases e slogans nunca se assentavam no papel: iam diretamente para o lado de fora, assim escapando dos leitores sedentários para serem incorporadas pelos transeuntes. Idéias permanentes gravadas nos passageiros daqueles dias de chienlit. Tudo se transformava: como poucos movimentos políticos e sociais, maio de 68 fez surgirem “palavras de ordem” inéditas, que procuravam modificar o mundo através da imaginação. “Exagerar, eis a arma”. “A barricada fecha a rua, mas abre o caminho”.
Sim, a rua estava completamente alterada: a pele nova das palavras se colava ao lado dos cartazes baratos e rudimentares, produzidos pelo Atelier Popular da Escola de Belas-Artes de Paris, que anunciavam outra sociedade. Seguro de que “A ação não deve ser uma reação, mas uma criação”, um grupo minúsculo de estudantes concebeu mais de 350 cartazes, após intensas discussões, distribuídos em maio e junho de 1968 pelas ruas parisienses, até o momento em que a polícia invadiu o local de trabalho. Esses cartazes demonstravam solidariedade aos operários e aos imigrantes; sobretudo, lançavam fortes acusações ao governo De Gaulle e à repressão. Pregavam a ação comum dos trabalhadores e dos estudantes sob o lema “Usine Université Union”.


Mas observe a educação é para todos! È irritante tranformar é preciso!